terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Sinais nas Aparições de Jacareí - São Paulo - Brasil

DIA 31 DE JANEIRO - DIA DE SÃO JOÃO BOSCO,FUNDADOR DOS SALESIANOS.




São João Bosco nasceu no Colle dos Becchi, no Piemonte, Itália, uma localidade junto de Castelnuovo de Asti (agora chama-se Castelnuovo Dom Bosco) a 16 de agosto de 1815. Era filho de humilde família de camponeses. Órfão de pai aos dois anos, viveu sua mocidade e fez os primeiros estudos no meio de inumeráveis trabalhos e dificuldades. Desde os mais tenros anos sentiu-se impelido para o apostolado entre os companheiros. Sua mãe, que era analfabeta, mas rica de sabedoria cristã, com a palavra e com o exemplo animava-o no seu desejo de crescer virtuoso aos olhos de Deus e dos homens.

Mesmo diante de todas as dificuldades, João Bosco nunca desistiu. Durante um tempo foi obrigado a mendigar para manter os estudos. Prestou toda a espécie de serviços. Foi costureiro, sapateiro, ferreiro, carpinteiro e, ainda nos tempos livres, estudava música.

Queria vivamente ser sacerdote. Dizia: "Quando crescer quero ser sacerdote para tomar conta dos meninos. Os meninos são bons; se há meninos maus é porque não há quem cuide deles". A Divina Providência atendeu os seus anseios. Em 1835 entrou para o seminário de Chieri.

Ordenado Sacerdote a 5 de junho de 1841, principiou logo a dar provas do seu zelo apostólico, sob a direção de São José Cafasso, seu confessor. No dia 8 de dezembro desse mesmo ano, iniciou o seu apostolado juvenil em Turim, catequizando um humilde rapaz de nome Bartolomeu Garelli. Começava assim a obra dos Oratórios Festivos, destinada, em tempos difíceis, a preservar da ignorância religiosa e da corrupção, especialmente os filhos do povo.

Em 1846 estabeleceu-se definitivamente em Valdocco, bairro de Turim, onde fundou o Oratório de São Francisco de Sales. Ao Oratório juntou uma escola profissional,depois um ginásio, um internato etc.Em 1855 deu o nome de Salesianos aos seus colaboradores. Em 1859 fundou com os seus jovens salesianos a Sociedade ou Congregação Salesiana.

Com a ajuda de Santa Maria Domingas Mazzarello, fundou em 1872 o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora para a educação da juventude feminina. Em 1875 enviou a primeira turma de seus missionários para a América do Sul.

Foi ele quem mandou os salesianos para fundar o Colégio Santa Rosa em Niterói, primeira casa salesiana do Brasil, e o Liceu Coração de Jesus em São Paulo. Criou ainda a Associação dos Cooperadores Salesianos. Prodígio da Providência divina, a Obra de Dom Bosco é toda ela um poema de fé e caridade. Consumido pelo trabalho, fechou o ciclo de sua vida terrena aos 72 anos de idade, a 31 de janeiro de 1888, deixando a Congregação Religiosa Salesiana espalhada por diversos países da Europa e da América.

Se em vida foi honrado e admirado, muito mais o foi depois da morte. O seu nome de taumaturgo, de renovador do Sistema Preventivo na educação da juventude, de defensor intrépido da Igreja Católica e de apóstolo da Virgem Auxiliadora se espalhou pelo mundo inteiro e ganhou o coração dos povos. Pio XI, que o conheceu e gozou da sua amizade, canonizou-o na Páscoa de 1934.

Apesar dos anos que separam os dias de hoje do tempo em que viveu Dom Bosco, seu amor pelos jovens, sua dedicação e sua herança pedagógica vêm sendo transmitidos por homens e mulheres no mundo inteiro. Hoje Dom Bosco se destaca na história, como o grande santo Mestre e Pai da Juventude.

 VAMOS DESCOBRIR MAIS SOBRE ESSE GRANDE SANTO, ASSISTINDO O FILME SOBRE A VIDA DELE,PRODUZIDO PELO VIDENTE MARCOS TADEU, NO SANTUÁRIO DAS APARIÇÕES DE JACAREÍ.


http://www.gloria.tv/?media=166362 JACAREÍ.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

29.01.2012 - APARIÇÃO - ÊXTASE - MENSAGEM DE NOSSA SENHORA RAINHA E MENSAGEIRA DA PAZ - COMUNICADA AO VIDENTE MARCOS TADEU - CAPELA DO SANTUÁRIO DAS APARIÇÕES DE JACAREÍ SP BRASIL


 

http://gloria.tv/?media=250968


JACAREÍ, 29 DE JANEIRO DE 2012
CAPELA DO SANTUÁRIO DAS APARIÇÕES DE JACAREÍ – SP – BRASIL
CENÁCULO DA COMEMORAÇÃO DA FESTA DE SÃO JOÃO BOSCO
MENSAGEM DA RAINHA E MENSAGEIRA DA PAZ
COMUNICADA AO VIDENTE MARCOS TADEU TEIXEIRA

MENSAGEM DE NOSSA SENHORA

"-Meus filhos amadíssimos! O Meu Coração Imaculado novamente vos chama a PAZ!
PAZ! PAZ! PAZ!
Somente rezando pela PAZ, somente protegendo a PAZ com ferventes orações,
primeiramente nos vossos corações, depois nos corações do mundo inteiro, vós podereis verdadeiramente viver em PAZ, espalhar a PAZ, fazer a PAZ reinar na humanidade inteira.

Não pode estar em PAZ uma pessoa que não reza, uma família que não reza, um povo que não reza. Por isso, voltai à oração, para que assim a PAZ possa voltar para vós.
Deus só dá a PAZ àqueles que rezam e que rezam muito! Sem oração, vivendo no pecado, ofendendo a Deus todos os dias nunca os homens terão a PAZ. Por isso, que todos os homens recoloquem o Terço em Suas Mãos, voltem à oração e a eles voltará a PAZ.
Nesses tempos maus, nestes tempos conturbados da grande tribulação, da grande apostasia em que vós viveis, em que os vossos corações são afligidos todos os dias, por acontecimentos dolorosos que tantas vezes vos fazem sofrer, Eu venho trazer-vos o remédio divino, o remédio celeste: A PAZ PARA OS VOSSOS CORAÇÕES, que Eu dou generosamente a todos aqueles que respondem ‘sim’ ao chamado de oração, de penitência e de sacrifício que há 21 anos Eu tenho feito todos os dias aqui por meio do  Meu filhinho Marcos, ao mundo inteiro.
A alma que responder sim ao chamado de oração que eu fiz Aqui, Eu prometo fazer a PAZ voltar em sua vida pouco a pouco, até atingir a plenitude e transbordar como um rio caudaloso sobre a sua família e sobre o mundo inteiro.
Aqueles que Me respondem 'sim' embora sofram, embora sejam incompreendidos até pelos seus entes mais queridos, embora sejam perseguidos e obstaculizados de toda a sorte e por toda parte, gozam de uma profunda PAZ em seus corações, PAZ que o mundo não conhece, PAZ que o mundo não tem, porque não reza o Meu Rosário, porque não caminha na Minha Escola de Oração, Penitência e Santidade. PAZ que Eu dou apenas aos Meus alunos obedientes, que seguindo-Me pela estrada da oração, da conversão, da renúncia a si mesmos, da santidade, seguem Comigo
todos os dias pela estrada da verdadeira PAZ e do verdadeiro amor.
Este exército de almas pacíficas que Eu conduzo cada dia com as Minhas Mensagens, pela estrada da oração é o exército dos verdadeiros filhos de Deus que serão chamados e serão conhecidos de fato como verdadeiros filhos de Deus e verdadeiros filhos Meus.

Por isso filhinhos: rezai, rezai cada vez mais, pois somente com uma grande força de oração, vós podereis fazer com que a PAZ triunfe nas vossas vidas, nas vossas famílias e no mundo inteiro. Com discussões nada conseguireis, somente com a oração conseguireis a PAZ, a CONVERSÃO DOS PECADORES, a HARMONIA NAS FAMÍLIAS, a CONCÓRDIA ENTRE OS POVOS DO MUNDO INTEIRO.
 Com a oração, vós derrotais a Satanás e o inferno inteiro, com a oração, vós
também derrotais o vosso maior e pior inimigo: o pecado, as vossas más inclinações, o vosso próprio ‘eu’ rebelde, que resiste a vontade de Deus e assim, vós vos tornais vencedores de vós mesmos, vencedores do diabo e vencedores do mundo inteiro!
Com a oração vós venceis o pecado, com a oração vós alcançais todo o bem e toda a graça. Por isso vos chamei tantas vezes à oração pela Paz, por isso vos convidei tantas vezes a defenderdes a Paz com muitas e ardentes orações, pois somente assim, podeis encontrar aquela Paz que desde o início das Minhas Aparições Aqui, vos prometi e vos ofereci.

Segui em frente, não tenhais medo, Eu Estou convosco! Levai as Mensagens que Eu vos dou Aqui por meio do Meu filhinho Marcos, o Meu servo mais dedicado ao conhecimento de todos os Meus Filhos, para que todos se convertam e todos possam finalmente encontrar a verdadeira paz.

Aqui, neste lugar sagrado onde Eu Sou mais glorificada, mais consolada, mais
exaltada, mais obedecida e servida, especialmente e em primeiro lugar pelo Meu filhinho Marcos o mais esforçado trabalhador e dedicado dos Meus servos e depois por tantos filhos Meus que respondendo ao Meu chamado e imitando o exemplo do Meu filhinho Marcos fizeram da Sua vida inteira oração e sacrifício, trabalho, amor e generosidade para Comigo para com a salvação das almas. Aqui, Meu Coração Imaculado encontra as Suas delícias, encontra Seu descanso, Seu repouso, Sua glória e Seu mais perfeito louvor. Aqui realizarei convosco aquilo que Eu realizei na vida do Meu filho SÃO JOÃO BOSCO, que nestes dias vós celebrais, Eu serei para vós
a Mestra que vos dará uma sabedoria que superará toda outra sabedoria. Em todos aqueles que aqui Me amarem, Me respeitarem como Mãe, como Mestra, em todos aqueles que forem dóceis à Minha direção, que forem dóceis ao Meu ensinamento, como foi o Meu filhinho São João Bosco prometo realizar tantas maravilhas como realizei na vida Dele, vos darei a divina sabedoria do Céu, vos darei o divino amor, vos darei a fortaleza, vos darei a temperança, vos darei a perseverança final, vos darei todos os Dons do Espírito Santo, para que então em vós o Meu nome possa ser glorificado e daqui possa também sair para o mundo todo a Minha Glória.

Eu quero formar aqui os grandes Santos, que o Meu filho LÚIZ MARIA DE MONTFORT profetizou que Eu suscitaria no fim dos tempos. Para isso, vos peço mais oração, docilidade e entrega sem reservas nas Minhas Mãos.

CONFIANÇA, ESPERANÇA, DOCILIDADE E AMOR!
E Eu realizarei em vós as obras extraordinárias que fiz na vida dos Meus Santos para a maior glorificação da Santíssima Trindade.

Avante! Meus guerreiros, Meus cavaleiros. Ide, levai Minha Palavra, Minhas Mensagens a todos os Meus filhos que ainda não Me conhecem, pois ainda tenho ovelhas desgarradas do Meu redil a recuperar, a resgatar a trazer de volta para o Aprisco Seguro do Meu Coração Imaculado.

O tempo urge, não percais tempo! Ide! Eu falarei, Eu agirei, Eu tudo farei por meio de vós. Ide e levai apenas as Mensagens que vos dou Aqui e o resto, o Meu Coração Imaculado fará, completará, em vós, na vossa fragilidade Eu mostrarei a Minha força.

Continuai a rezar todas as orações que Eu vos dei aqui. Vos amo muito! E não vos deixo nunca. Sou a vossa Mãe e estou todos os dias ao vosso lado.

Olhai que todas as profecias que Eu vos dei em LA SALETTE, em FÁTIMA, em HEROLDSBACH, em EL ESCORIAL e em tantos lugares, também Aqui já se cumprem no mundo. Entrai logo no refúgio do Meu Coração Imaculado, pois ali a Mãe do Céu vos dará sempre mais proteção, paz, carinho e amor.

A todos nesse momento abençôo generosamente, de LA CODOSERA, de UMBE e de JACAREÍ.





04.02.2012 – SÁBADO – 14HS ORAÇÃO DAS MIL AVE-MARIAS NA CAPELA
05.02.2012 – 9HS – DOMINGO – CENÁCULO DA FESTA DE SANTA ÁGUEDA OU AGATHA



ASSISTAM E DIVULGUEM OS FILMES QUE RELATAM AS BELÍSSIMAS APARIÇÕES DE JACAREÍ EM PREPARAÇÃO AO 21º ANIVERSÁRIO DAS APARIÇÕES:
 VOZES DO CÉU 3



VOZES DO CÉU 4






ATENÇÃO :
OBS.: CONTINUEMOS A REZAR MAIS INTENSAMENTE PELAS INTENÇÕES DO SANTUÁRIO. SEJAMOS GENEROSOS À ALTURA DE TANTAS GRAÇAS REBEBIDAS NESTE PARAÍSO CELESTE, FAÇAMOS JEJUNS, PENITÊNCIAS E SACRIFÍCIOS.
O SANTUÁRIO PRECISA REALIZAR OBRAS EMERGENCIAIS, PEÇAMOS AO CÉU QUE NOVOS COLABORADORES SEJAM SUSCITADOS.

SITE E BLOGS OFICIAIS DO SANTUÁRIO:
www.sinaissobrenaturais.blogspot.com
SITES DIVULGADORES:
CANAIS DE DIVULGAÇÃO:


Desde o dia 7 de fevereiro de 1991, há 21 anos, Nosso Senhor Jesus Cristo, Maria Santíssima, São José , o Divino Espírito Santo, os Anjos e os Santos, vem aparecendo diariamente em Jacareí, São Paulo, Brasil, às 18:30hs (hora de Brasília). Ela se apresenta como Rainha e Mensageira da Paz e faz um último apelo à conversão, através de um jovem: Marcos Tadeu, que no início das Aparições tinha 13 anos apenas. São as mais intensas Aparições da história de nosso país, e Maria Santíssima diz que são as últimas Aparições para a Humanidade. A Mãe de Deus pediu que fosse feita todos os dias, às oito horas da noite, a Santa Hora da Paz a fim de que as famílias se convertam e o mundo tenha Paz. Ela prometeu a Sua proteção às famílias que a fizerem todos os dias. Nossa Senhora diz que as Aparições de Jacareí e a de Medjugorje (ex-Iugoslavia) são a continuação e a CONCLUSÃO de Fátima.

sábado, 28 de janeiro de 2012

CONVITE - CERCO DE JERICÓ EM AGRADECIMENTO AOS 21 ANOS DAS APARIÇÕES DE JACAREÍ - SP - BRASIL E PELAS INTENÇÕES PARTICULARES DE NOSSA SENHORA


TERÇOS DAS LÁGRIMAS DE SANGUE MEDITADOS:
CONVITE - CERCO DE JERICÓ EM AGRADECIMENTO AOS 21 ANOS DAS APARIÇÕES DE JACAREÍ - SP - BRASIL E PELAS INTENÇÕES PARTICULARES DE NOSSA SENHORA.

 DE 30/01 SEGUNDA-FEIRA (00:00) À 03/02/2011 SEXTA-FEIRA (00:00) - REZAR O TERÇO DAS LÁGRIMAS MEDITADO POR 1 HORA.

INFORME-NOS SEU NOME, CIDADE E HORÁRIO ESCOLHIDO PARA REZAR ATRAVÉS DO E-MAIL ABAIXO PARA QUE SEJA INCLUÍDO NA LISTA DE INTERCESSORES. A PAZ A TODOS!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

26 DE JANEIRO - DIA DE SÃO TIMÓTEO - BISPO E MÁRTIR




26 de Janeiro
 São Timóteo, Bispo e Mártir
Os termos  elogiosos com que São Paulo enaltece as virtudes de seu discípulo Timóteo, são provas do alto valor do mesmo.  Nas epístolas do Apóstolo das gentes lemos expressões como: meu diletíssimo  filho, meu fiel colaborador, servo de Cristo, meu Irmão e Servo de Deus no Evangelho, que não procura  a si, mas a Cristo, Nosso Senhor – todas referentes a Timóteo.

                                      Timóteo nasceu em Listra, na Licaônia. O pai era pagão, casado com uma hebréia, de nome Eunice, mãe de Timóteo. Eunice abraçou a religião de Cristo, quando São Paulo esteve em Listra. De sua mãe Timóteo recebeu o espírito cristão. Na sua segunda chegada a Listra, São Paulo levou consigo o jovem Timóteo, na travessia pela Ásia Menor. Timóteo tinha então apenas 20 anos. Os dois Apóstolos passaram pela Macedônia, pregaram aos Tessalonicenses, aos Filipenses e aos Beroenses.  Os judeus expulsaram a São Paulo e ficou Timóteo continuando a obra da pregação. Mais tarde o vemos em Atenas, para onde o mestre o tinha mandado. Uma cruel perseguição, que viera sobre os cristãos em Tessalônica, fez com que Timóteo para lá voltasse, para confortar e consolar os irmãos em Cristo. De Tessalônica se dirigiu a Corinto, onde novamente se encontrou com São Paulo. Coincide com esta época a composição da epístola de São Paulo aos Tessalonicenses. De Corinto continuaram a viagem e chegaram a Jerusalém e Éfeso. São Paulo mandou Timóteo e Erasto para  Macedônia, com a ordem de arrecadar subsídios para os cristãos perseguidos em Jerusalém.

                                      Havendo-se introduzido abusos na Igreja de Corinto, para lá voltou Timóteo, acompanhado de uma carta recomendatícia do mestre. (I Cor. 16, 10). Este o esperou na Ásia, para depois em sua companhia ir a Macedônia e Acáia. Voltando para a Palestina, o Apóstolo foi preso e passou dois anos na prisão. É provável que Timóteo tenha sido seu companheiro nesta nova provação. Paulo foi levado para Roma e Timóteo posto em liberdade. Quando Paulo voltou de Roma, Timóteo já era bispo, e nesta qualidade foi pelo mestre mandado para Éfeso, donde devia governar a Igreja da Ásia Menor.

                                      Paulo achava-se na Macedônia, quando escreveu a I.ª epístola a Timóteo. Uma segunda foi escrita em Roma, em 65. Ambas as epístolas são documentos preciosíssimos, em que o grande Apóstolo revela a amizade que o ligava ao discípulo. Convida-o com muito empenho para que o visite em Roma e lhe dê a satisfação de vê-lo mais uma vez, antes de morrer; dá-lhe instruções úteis sobre o modo como  se deve haver com os hereges; prediz novas heresias e suas conseqüências, (2 Tim. 31, 2).

                                      Das epístolas de São Paulo deduzimos que Timóteo era muito mortificado. Sofrendo de fraqueza de estômago, o mestre aconselhava-o tomar de vez em quando um pouco de vinho.

                                      São Timóteo é considerado primeiro Bispo de Éfeso, que lá se achava quando chegou São João Evangelista para assumir a direção das Igrejas da Ásia.

                                      As atas do martírio de São Timóteo, que datam do quinto ou sexto século, dizem da sua morte o seguinte: No ano de 97, quando era imperador Nerva, os pagãos fizeram uma grande festa em homenagem aos deuses, e nesta ocasião organizaram um préstito, cometendo muitas indignidades. Timóteo, vendo esta abominação, pôs-se no meio dos idólatras e verberou-lhes energicamente o procedimento escandaloso. Esta franqueza apostólica provocou uma ira  tal da parte dos pagãos, que se precipitaram contra ele e o mataram a pedradas e pauladas.

Reflexões:

                                      O jejum era fiel e inseparável companheiro dos trabalhos apostólicos de São Timóteo. A Igreja impõe o jejum a seus filhos como uma lei de grave obrigação. Tantas porém, são as desculpas alegadas, que praticamente é um número reduzidíssimo de cristãos que a cumprem. O nosso tempo tem horror ao sacrifício. Quando então é um sacrifício imposto pela religião, qualquer motivo serve para muitos se lhe eximirem do cumprimento do mesmo. A praxe dos Santos é inteiramente diferente. Os Santos ligam muita importância às mortificações do corpo, privando-se voluntariamente de prazeres lícitos, para com maior facilidade se poderem afastar dos ilícitos. (São Gregório). Sem as mortificações da carne, será difícil, senão impossível, vencer e dominar as paixões. “Sinto em meu corpo uma outra lei, que contraria a lei do espírito”, confessa o próprio São Paulo. É o mesmo Apóstolo que diz: “Aqueles que pretendem pertencer a Cristo, devem crucificar a carne, com seus apetites”. (Gal. 5,  24). Se o Apóstolo São Paulo, se seu discípulo São Timóteo acharam necessário “castigar o corpo e reduzi-lo à servidão” (1. Cor.  9,  27), como podem então o jejum e a abstinência ser consideradas medidas exageradas de penitência, por aqueles que trazem constantemente no corpo a lei do pecado?

                                      A Igreja não exige de seus filhos a execução de penitências que debilitem o organismo ou prejudiquem a saúde. Estão isentos da lei do jejum todos aqueles, que por causa da idade, de trabalhos pesados e de doença, não se acham em condições de cumpri-la. Mas aqueles outros que muito bem podiam jejuar, não deviam fazer uma interpretação mais larga da lei utilíssima e não procurar toda a sorte de desculpas para dela se eximir. Nos tempos em que os homens eram mais santos, mais puros e crentes, havia mais consciência também neste ponto, e a lei do jejum era observada com todo o rigor, sem murmuração alguma. Em nosso século, porém, que tem o estigma de material, sensual, tíbio e moderno; neste século, onde a sensualidade e a sede dos prazeres enchem  a atmosfera, há reclamações, protestos e objeções de toda sorte contra a abstinência e o jejum. Que será de nós, se em vez de crucificar a nossa carne, cada vez mais a lisonjeamos? Grandes servos de Deus, na incerteza de salvar a alma, recorriam à penitência – e nós, infelizes escravos da concupiscência, vítimas das nossas paixões, pretendemos poder andar sossegadamente no largo caminho da perdição, procurando alarga-lo ainda mais? Como falou Cristo? “Estreita é a porta e apertado o caminho, que guia para a vida eterna”. (Mt. 7,  24).

26 DE JANEIRO - DIA DE SANTA PAULA - MENSAGEM COMUNICADA AO VIDENTE MARCOS TADEU EM 07.06.2009 - CAPELA DO SANTUÁRIO DAS APARIÇÕES DE JACAREÍ SP BRASIL

MENSAGEM DE SANTA PAULA - NAS APARIÇÕES DE JACAREÍ SP BRASIL

07/06/2009 - Mensagem de Santa Paula
"-Marcos, Eu, Paula, serva de Cristo, serva da Virgem Maria, venho hoje te abençoar mais uma vez, predileto Meu, amado Meu, querido dos Santos do Céu.
E venho para abençoar e exortar mais uma vez estes filhos de Deus e da Santíssima Virgem e Meus irmãos na ordem da graça.
Venho chamar-vos ao amor abrasador, ao amor ardente que agrada ao Senhor, que consome em vós toda e qualquer semelhança com o mundo e suas obras e vos faz semelhantes ao Senhor, ao Seu amor e a Sua bondade. Quando o amor Divino se acende numa alma que o recebe, que O quer e que não lhe opõe resistência, este amor vai consumindo na alma toda e qualquer semelhança com o mundo e suas obras de morte e vai substituindo e acendendo nela o incêndio do verdadeiro amor, que a transforma cada vez mais na semelhança do seu Amado Divino e que a faz cada vez mais produzir obras de vida, obras de graça, obras de amor e salvação à semelhança das mesmas obras que fazia o seu Amado Divino, o Senhor Jesus.

Quando o incêndio do verdadeiro amor verdadeiramente se encontra em uma alma, ela não olha mais para aquilo que deixou, não sente nenhuma tristeza ou pesar daquilo mesmo que ela deixou por amor ao seu Amado Divino, pelo contrario; ela deplora cada coisa, cada momento, cada ano de sua vida que consagrou às criaturas e que à elas deu o seu amor desprezando o amor do seu Amado Divino, o Senhor Jesus. E os sinais do verdadeiro amor numa alma são:
-a alma sente uma constante saudade do seu Amado Divino;
-ela fala Dele incessantemente sempre que pode e com todos que pode;
-pensa sempre Nele;
-procura fazer tudo tendo em mira agradar tão somente a Ele;
-nada procura, nada faz sem antes consultar o Espírito Santo de sabedoria para ver se o que quer fazer agradará ao seu Amado ou O desgostará;

-a alma procura cada vez mais esforçar-se para que seu amor seja frutuoso em obras, frutuoso em orações, frutuoso em sentimentos e afetos cada vez mais incendidos de amor pelo seu Amado;
-quando sofre a alma tudo suporta por amor ao seu Amado, que, antes dela, suportou todas as dores e a mais cruel de todas, a dor da Cruz e por ela, pela alma, deu a sua vida na Cruz;
-em tudo que a alma faz, pensa, procura e diz, não busca nunca a si mesma nem a satisfação da sua vontade, nem mesmo procura o seu interesse espiritual, mas procura tão somente e unicamente amar o seu Amado Divino, amar a Jesus com todas as suas forças, com todo o seu coração, sem reservas, sem cálculos e sem medir ou regular este amor, pelo contrario; a alma que ama verdadeiramente o Senhor dilata o seu coração ao maximo que pode, para dar tudo e ela não sabe dar menos que tudo ao seu Amado Senhor.

Peço-vos, caríssimos irmãos, que abrais os vossos corações para este Divino amor que vos elegeu, que vos chamou, que vos trouxe aqui, que vos conserva a vida e que vos dá ainda tempo para que o conheçais; para que o ameis, para que então os vossos corações possam corresponder a este infinito e insondável amor, que vos amou antes mesmo que a primeira célula do vosso corpo fosse criada no ventre das vossas mães. Correspondei a este amor. Abri-vos a este amor. Não resistais mais a este amor. Não permaneçais como o mármore e o granito, frios e endurecidos diante de um tão grande incêndio de amor, que desde o alto do Céu vos busca, vos procura, vos persegue e vos chama!

No momento em que deixardes de fugir deste amor, que o abraçardes e que mesmo vos lançardes no meio das suas chamas Divinas, então as vossas almas perderão completamente a aparência feia e desfigurada que tínheis assemelhando-vos às coisas deste mundo e passareis a ter em vós a semelhança bela, a figura extraordinária, magnificente e perfeita da semelhança do vosso Senhor e do vosso amado que desde o alto do Céu pronuncia com saudade e sem cessar os vossos nomes, chamando-vos para o Sagrado Coração Dele, afim de ali vos mergulhar e vos encerrar para sempre.
Imitai de Mim o amor que Eu tive pelo Senhor, que foi abrasado e que em certos momentos poderia mesmo dar-Me a morte, se o Senhor não Me sustentasse com o Seu consolo e Sua graça e não tivesse Me reservado para coisas maiores.
Quero dar-vos este amor. Quero imprimir este amor nos vossos corações. E não descansarei enquanto Eu não completar este trabalho.
Eis que Eu vos chamo a serdes Meus discípulos na escola do amor. Se vós fordes bons alunos, dóceis, mansos, humildes e perfeitamente vos deixardes conduzir, guiar e seguir atrás de Mim então, Eu vos conduzirei aos altos vértices do verdadeiro amor, da verdadeira perfeição e da verdadeira santidade.
Somente no silencio da alma, somente quando a alma se despoja completamente de tudo, até mesmo de todo o pensamento, somente ali é que a alma pode ter um encontro de amor com o Senhor e receber Dele os influxos da Sua graça, que como torrente impetuosa quer cada vez mais comunicar-se, derramar-se e fluir nas almas e através Delas pelo mundo inteiro.
Fazei isto, fazei oração de profunda escuta, de profundo despojamento, de profunda anulação de vós mesmos, de vossa vontade e até mesmo de todo pensamento temporal, e assim vossas almas adquirirão a virtude, a habilidade de poder perceber a visita do Senhor, que quer esclarecer com a luz do Seu Espírito Santo tudo que ouvis, tudo que meditais, tudo que conheceis sem entretanto entender, e então, penetrareis nas profundezas dos mistérios do amor do Senhor por vós e vossas almas, depois do conhecimento deste amor, serão ainda mais abrasadas, mais ardentes no amor pelo Senhor, saberão o que fazer, como fazer e quando fazer. E então vossas obras e vossos atos de amor serão mais verdadeiros, mais perfeitos, mais frutuosos diante de Deus e dos homens.
A todos, Eu, neste momento, quero abençoar, quero sobretudo invocar sobre vós as maiores bênçãos do Sacratíssimo Coração de Jesus, do Coração Imaculado de Maria, a quem amei muitíssimo ao longo de toda a Minha vida e à qual dediquei os Meus mais belos anos. Também quero invocar sobre vós as mais ricas bênçãos do Coração de São José, esse Pai Amantíssimo em quem sempre fitei o Meu olhar, para aprender e imitar Dele o perfeito e o verdadeiro amor pelo Senhor e por Sua Mãe.
E neste momento digo-vos com todo o meu coração: desde antes do vosso nascimento já vos conhecia em Deus, já vos amei e já Me tornei vossa protetora, defensora, guia e mestra. Se fordes Meus discípulos, se fordes Meus alunos bem aplicados, Eu vos conduzirei às perfeições do amor, da caridade, da graça, da perfeição.
A todos hoje cubro com o Meu Manto e abençôo abundantemente."

***
SANTA PAULA ROMANA

26 de janeiro

Santa Paula Romana


Santa Paula nasceu em Roma a 5 de maio de 347, durante o pontificado de São Júlio I, no reinado dos imperadores Constante e Constâncio, em pleno desenvolvimento da Igreja, saída das catacumbas havia apenas 34 anos.

Com a riqueza e a glória, Paula encontrou em seu berço a fé cristã. Foi educada no cristianismo pela mãe, num espírito de verdadeiro amor pela Religião e profunda aversão a tudo que se referia ao paganismo ainda pujante. Na gravidade e pureza de costumes, como convinha a uma patrícia romana cristã, Paula recebeu, a par de sólida formação religiosa, uma educação intelectual e artística esmerada. De origem greco-romana, aprendeu as duas línguas de modo a ler os clássicos de ambas com igual facilidade.

Criança ainda, passava com desdém diante dos ruidosos lugares onde pompeavam os divertimentos pagãos, preferindo as catacumbas aos circos e teatros.

Grande dama, mas de vida inconseqüente

Aos dezesseis anos os pais a casaram com o nobre Júlio Toxocio, patrício romano da família de Júlio César, alma nobre e espírito delicado, mas infelizmente pagão. Como pôde uma família piedosa planejar tal aliança? Desejo de prestígio e de fortuna, passando por cima de tudo? Ou era movida pela idéia de que Paula acabaria convertendo o marido? Não o sabemos. Deus, entretanto, abençoou essa união com quatro filhas e um filho, que davam as melhores esperanças à mãe. No auge da felicidade e do luxo, Paula sempre se manteve honesta, mas deixava-se levar por uma vida mole e mundana, sem pensar muito na eternidade.

De acordo com sua situação social, passeava pelas ruas da Roma imperial em liteira dourada portada por escravas, vestida de seda e ornada de jóias, receando colocar o pé em terra para não sujar seu delicado sapato. Mas, infelizmente, esquecia-se de que tinha uma alma imortal que devia salvar. Ao lado dessa vida luxuosa e por vezes inconseqüente, Paula era conhecida como mulher de conduta irrepreensível, citada como modelo de dama da velha cepa patrícia.

Piedosa viuvez consagrada a Deus

Estava, entretanto, nos planos da Providência que essa situação não fosse duradoura. Com efeito, no ano de 379 uma enfermidade arrebatou-lhe o esposo. Em meio à terrível provação, Paula foi tocada pela graça e decidiu-se a viver no futuro só para Deus e seus filhos ainda pequenos, numa viuvez consagrada, apesar de ter somente 32 anos de idade.

A isso ajudou-a muito ter encontrado, no seio da sociedade corrompida de Roma, uma outra sociedade de igual nobreza, formada por viúvas e virgens pertencentes às primeiras famílias da Cidade Eterna, que levavam uma vida de piedade e boas obras sob a direção de Santa Marcela. Era o Cristianismo que, pela graça de Deus, vicejava nas mais altas classes sociais do Império.

E assim foi até que, em 382, chegaram a Roma dois prelados, antigos anacoretas do deserto – Santo Epifânio, bispo de Salamina, e Paulino, bispo de Antioquia – para tomarem parte num concílio convocado pelo Papa São Dâmaso a fim de tratar assuntos da igreja do Oriente. Acompanhava-os um monge, Jerônimo, que já então tinha dado muito o que falar de suas virtudes.

Santa Paula hospedou Santo Epifânio em seu palácio, ouvindo-o falar sobre os padres do Ermo e da vida monástica em geral. Ela compartilhava com Santa Marcela tudo o que ouvia, e ambas estudavam um modo de ir transformando seu pequeno “convento” segundo esse modelo ideal.

Terminado o concílio, os dois bispos voltaram para o Oriente, mas São Dâmaso reteve o monge Jerônimo como secretário, encarregando-o da revisão das Sagradas Escrituras. As nobres mulheres tiveram grande proveito com essa presença tão santa, tomando como mestre o mortificado monge.

Com isso tiveram origem as “reuniões do Aventino”, isto é, do palácio de Santa Marcela, onde São Jerônimo fez conferências sobre teologia e estudos bíblicos. Eram muito atentas suas aristocráticas alunas. Diz São Jerônimo: “O que eu via nelas de espírito, de penetração, ao mesmo tempo que de encantadora pureza e virtude, não saberei dizer”.

Paula assistia às conferências com suas filhas, ouvindo o monge com a maior atenção. Jerônimo aos poucos compreendeu que aquela alma predestinada era chamada à mais alta perfeição, e a incentivou a prosseguir com decisão nesse caminho.

A digna matrona, sentindo-se chamada a uma vocação especial, havia abandonado o leito de plumas, os vestidos de seda e as jóias deslumbrantes, trocando tudo por uma túnica de lã e cilícios. Ela recolhia os pobres sem lar, vestia os miseráveis, provia de alimentos e medicina os desamparados.

São Jerônimo, que era enérgico e um tanto rígido para consigo mesmo, não consentia em suas dirigidas uma piedade apoucada. Exigia delas grandes horizontes e esmerada virtude. Propôs-lhes mesmo aprenderem o hebreu, para estudar as Sagradas Escrituras no original em que foram escritas. Como “não era possível encontrar espírito mais dócil que o de Paula”, ela e suas filhas puseram-se com empenho ao labor. Com o tempo, conseguiam cantar os salmos na língua em que foram compostos e ler as Sagradas Escrituras no original hebreu.

Paula, no entanto, não negligenciava seus deveres domésticos e sociais. Mãe devotada, casou sua filha Paulina com o rico e virtuoso senador Pamaquio. A segunda, Blesila, casou-se, mas em pouco tempo ficou viúva e faleceu piedosamente em 384, aos 20 anos de idade. A filha Rufina faleceu em 386, restando-lhe a última, Eustóquia (santa), que acompanhou a mãe ao Oriente, onde faleceu em 419. O único filho de Paula, Toxocio, primeiramente pagão, fez-se batizar em 385 e casou-se em 389 com a patrícia Laeta, filha do sacerdote pagão Albino. Foi pai de Paula, a Moça, que em 404 uniu-se a Eustóquia em Belém, e em 420 fechou os olhos de São Jerônimo.

Junto à manjedoura de Jesus Cristo

A virtude de Santa Paula não podia ficar impune para os mundanos. Logo se espalhou por toda Roma uma campanha de calúnias sobre as relações dela com São Jerônimo, o que obrigou-o a retirar-se para a Terra Santa. Na época, escreveu a Santa Marcela: “Tenho sofrido horrorosamente, mas isto o que importa para quem combate sob o estandarte de Cristo? Imputaram-me um crime infamante, mas sei ir ao reino dos Céus tanto pela infâmia quanto pela boa fama”. Tais eram os rumores, que Santa Paula viu-se obrigada a dividir seu patrimônio entre os filhos, reservando para suas boas obras apenas pequena parte. Devido a essa campanha organizada contra ela, mais as mortes de Blesila e de São Dâmaso no ano de 384, Santa Paula decidiu mudar-se também para a Terra Santa.

Deixou os filhos Toxocio e Rufina aos cuidados de Santa Marcela, e levou consigo a fiel Eustóquia, que queria compartilhar sua sorte. No ano de 385, embarcaram para o Oriente. São Jerônimo, que as tinha precedido, reuniu-se a elas em Antioquia. Santa Paula e a filha fizeram primeiro uma piedosa e detalhada peregrinação pela Terra Santa, indo depois para o Egito a fim de edificar-se com as virtudes dos anacoretas e cenobitas que povoavam aquela região, principalmente São Macário, Santo Arsênio e São Serápio. Depois, cedendo a um desejo do coração, fixou sua residência em Belém, como já o havia feito São Jerônimo.

Santa Paula edificou junto à igreja da Natividade dois mosteiros: um feminino, do qual ficou superiora, e no qual entraram sua filha e várias das viúvas e virgens que a haviam acompanhado à Terra Santa; outro masculino, que ficou sob a direção de São Jerônimo.

A vida nos dois mosteiros era inspirada na dos grandes anacoretas do deserto. São Jerônimo diz que “as que em outro tempo gemiam sob o peso das jóias e brocados andam agora miseravelmente vestidas, preparam os lampiões, acendem o fogo, varrem os pisos, limpam os legumes, colocam na panela fervente as ervas, preparam as mesas e correm daqui para lá dispondo de tudo”.Santa Paula e Santa Eustóquia davam o exemplo em tudo, sendo as primeiras nos trabalhos mais vis.

Uma coisa não conseguia São Jerônimo: diminuir as liberalidades de Santa Paula para com os pobres. Isso de tal maneira, que ela ficou reduzida à miséria, e ainda assim tomava emprestado para poder atender àqueles que a ela recorriam. Ela dizia: “Deus me é testemunha de que não faço nada senão pelo seu nome, e que só tenho um desejo: morrer na miséria e ser enterrada em um lençol emprestado”. São Jerônimo exclama admirado: “Que coisa mais admirável a virtude desta mulher, opulenta antigamente e hoje reduzida à última indigência!”

Paula e Eustóquia tiveram ampla participação nos trabalhos de São Jerônimo, como sábias secretárias e tradutoras. Não é exagerado dizer que Santa Paula foi a alma da grande empresa –– a tradução da Bíblia Sagrada conhecida como Vulgata. Com efeito, ela ressentia-se da escassez da exegese bíblica dos ocidentais e pressionava o santo para que remediasse a isso. Mas Jerônimo opunha sempre as repugnâncias de sua humildade. “Se bem que muito santa, Paula não deixava de ser mulher, e de um espírito fino e penetrante. Pois bem: pediu-lhe ao menos que escrevesse alguma coisa sobre a menor das epístolas de São Paulo, a dirigida a Filemon, ainda que não fosse mais que uma página de quarenta linhas. Jerônimo caiu no laço: fez o que lhe pedia, e o resto veio depois. O ‘resto’ são seus grandes comentários paulinos. ‘Para que vejas o que pode sobre mim tua vontade’.

Tal vida virtuosa, tal morte santa

No ano de 395 os hunos, que encheram de ruínas o Império Romano do Ocidente, caíram como um raio sobre o Oriente. Os moradores dos dois mosteiros, com Jerônimo e Paula, fugiram. Entretanto os invasores voltaram atrás sem ter chegado ao Líbano, e os fugitivos voltaram aos seus mosteiros.

No final do ano de 403, Santa Paula caiu enferma. Suas mortificações haviam debilitado seu organismo não muito forte. Diz São Jerônimo: “Paula havia, como diz o Apóstolo, percorrido sua carreira e guardado a Deus sua fé. A hora ia soar para ela, de receber a coroa e seguir o Cordeiro por onde Ele fosse. Ela, que teve a fome sagrada da justiça, ia ser satisfeita; e já, alegre, podia cantar: ‘Tudo o que ouvimos da cidade do Deus das virtudes, iremos ver agora’.

O bispo de Jerusalém e os da Palestina, e muitos monges e virgens, acorreram para junto do leito da digna agonizante. São Jerônimo e muitos sacerdotes e levitas já rodeavam seu leito. A ilustre Paula expirou santamente no dia 26 de janeiro do ano 404, aos 56 anos de idade.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

22.01.2012 - Filme Lourdes 3 e seus Frutos (comentário do Vidente Marcos Tadeu)

http://www.gloria.tv/?media=247839

24 DE JANEIRO - DIA DE SÃO FRANCISCO DE SALLES - MEDITAÇÕES DESTE GRANDIOSO SANTO GRAVADAS PELO VIDENTE MARCOS TADEU - SANTUÁRIO DAS APARIÇÕES DE JACAREÍ SP BRASIL

"Tenha paciência com todas as coisas, mas principalmente tenha paciência consigo mesmo... A cada dia que se inicia, comece a tarefa de novo."
São Francisco de Sales

 São Francisco, o grande apóstolo do seu tempo, modelo perfeito de santidade, protótipo de Bispo e sacerdote, nasceu em 1567, no castelo de Sales, próximo a Aneci, na Savoia. Os pais eram e alta nobreza e muito religiosos. Antes do nascimento do filho já o tinham consagrado a Deus. A mãe, Francisca, pedira a Deus que antes a privasse do prazer de ser mãe, do que permitir que desse à luz uma criança que tivesse a infelicidade de ser um inimigo do seu Criador.
                                    A condessa velou com o máximo cuidado pela educação do filho, que, apesar do nascimento prematuro e da constituição fraquíssima, se desenvolveu admiravelmente.
                                    O menino ia com ela à igreja, e pela palavra e exemplo, implantou ela no coração do filhinho profundo respeito à casa de Deus, amor à oração e ao culto divino. Freqüentemente lhe fazia uma leitura da vida dos Santos, condimentando-a com instruções adequadas. Francisco devia acompanhá-la até nas visitas que fazia aos pobres e doentes e era ele quem dava as esmolas aos necessitados.
                                    Com uma docilidade admirável o menino aceitou as medidas educativas da mãe. De tenra idade ainda, já era amigo da oração, sincero no falar e agir, e compassivo com os que sofrem.
                                    Tendo chegado o tempo do menino entregar-se aos estudos houve divergência entre os pais. Enquanto a mãe, receosa de expor o filho a perigos espirituais, opinava dever ministrar-lhe o ensino em casa, e para este fim tratar professores particulares, o conde era de opinião que Francisco devia fazer os estudos num colégio no meio de companheiros da mesma idade. Bem sabia que o estímulo muito favorece o progresso nas ciências. Tendo seis anos, Francisco freqüentou o colégio de Rocheville, e mais tarde o de Aneci. Os professores ficaram admirados do talento privilegiado do aluno. No meio dos trabalhos escolares, Francisco não se esquecia das práticas religiosas. Oração e leitura espiritual eram-lhe companheiros inseparáveis.
                                    Bastante preparado nas matérias propedêuticas, era da vontade do pai, que Francisco seguisse para Paris, com o fim de completar os estudos.
                                    Diante da separação do filho, a condessa redobrou de esforços para confirmá-lo  na prática das virtudes. Mais do que nunca lhe recomendou o amor de Deus, a oração, a fuga do pecado e das más ocasiões. Muitas vezes lhe dizia: “Meu filho, prefiro ver-te morto a saber um dia que cometeste um pecado mortal”.
                                    Em companhia de um sacerdote, a quem o cuidado paternal o tinha confiado, foi Francisco para a Capital. Algum tempo estudou retórica e filosofia no Colégio dos Jesuítas. Mais tarde freqüentou a academia, onde praticou os exercícios de equitação, esgrima e dança, exercícios estes que fazia, não por inclinação, mas para obedecer à vontade do pai. Além disto dedicou-se ao estudo das línguas orientais e da teologia. Terminados os cursos em Paris, por ordem do pai seguiu para Pádua, onde devia ainda estudar direito civil  e eclesiástico. Em todos os lugares Francisco se distinguiu vantajosamente entre os companheiros e embora, de gênio forte e impetuoso, para todos era modelo de virtude. Para se conservar no meio de tantos perigos o jovem estudante recebia semanalmente a santa Comunhão e em Paris, na igreja de Santo Estevão, fez, em honra de Nossa Senhora, o voto de castidade perpétua. Este mesmo voto mais tarde ele o renovou no Santuário de Loreto e guardou-o fielmente até o fim da vida. Sem que o soubesse, aconteceu certa vez, que se encontrasse na casa de uma pecadora. Mal, porém, percebeu quais eram as intenções da mulher, cuspiu-lhe na cara e fugiu.
                                    Não com tanta facilidade pode desvencilhar-se das tentações, com que o demônio o atormentava. A paz que até então o acompanhara, deu lugar à tristeza, a uma aridez quase insuportável. Por fim martirizou-o a idéia de estar abandonando Deus, de não poder salvar uma só alma. As orações, mortificações e práticas de piedade figuravam-se-lhe  meros recursos de hipocrisia e de nenhum  valor. Estes tormentos interiores influíram-lhe desfavoravelmente na saúde. Com o apetite perdeu a boa disposição, o sono e o bom humor. Por entre lágrimas e suspiros, queixou-se a Deus de sua  triste sorte. As seguintes palavras são a expressão nítida do sofrimento de sua alma torturada: “Ó meu Deus, teria eu então perdido a vossa graça, depois de ter tantas vezes experimentado o vosso amor, a vossa misericórdia ?  Santa Maria ! Mãe de Deus ! Seria eu excluído da glória celestial ? Não permitais, eu vo-lo peço, que seja condenado a vos amaldiçoar e blasfemar no inferno!”  Também esta tempestade, passou e Deus se dignou de livrar seu servo do pesadelo, que o oprimia. Um dia Francisco entrou numa igreja, onde avistou uma imagem de Nossa Senhora. Debaixo da imagem leu a oração de São Bernardo: “Lembrai-vos, ó puríssima Virgem Maria, que nunca se ouviu dizer que algum daqueles que as vós tem recorrido, fosse por vós desamparado”. Estas palavras foram-lhe um balsamo para o coração. Prostrado de joelhos, recitou com muito fervor a mesma oração, renovou o voto de castidade e acrescentou a seguinte declaração: “Ó minha Senhora e Rainha, sede minha intercessora junto de vosso Filho, perante o qual não me atrevo a comparecer. Queridíssima mãe, se tiver a infelicidade de não amar a Deus no outro mundo, alcançai-me a graça de amá-lo tanto mais enquanto aqui estou !”  Feita esta oração, Francisco entregou-se sossegadamente à Divina Providência, e desde aquele dia, cessaram as insídias e perturbações diabólicas e tornou a voltar-lhe a paz e tranqüilidade, e com ela a saúde do corpo. Grato  a Maria Santíssima, o Santo devotou-lhe ainda mais amor e não cessou de proclamar-lhe a grandeza, o poder e misericórdia.
                                    Por vontade do pai, Francisco, terminado os estudos, havia de voltar para a terra natal, assumir o cargo de senador de Chambery e unir-se em casamento a uma fidalga da casa de Savóia.  Francisco manifestou então o desejo de ordenar-se, resolução  para a qual solicitou o consentimento dos pais. Conseguiu-o com muita dificuldade e depois de longa resistência. O Bispo Cláudio, de Genebra, administrou-lhe o sacramento da Ordem e do Papa recebeu a nomeação de preboste da Igreja de Genebra. Incumbido pelo Prelado da pregação de missões nas  regiões do bispado, onde a heresia calvinista  conseguira tomar pé, o neoprebístero dedicou-se à obra com todo o ardor. Incalculáveis eram  os sacrifícios, perigos, até perseguições que encontrou no  desempenho desta missão. Os hereges, vendo-se atacados com vigor, votaram ódio ao missionário e planejaram-lhe a morte. Deus, porém, protegeu seu ministro e este levou a obra da conversão dos hereges para dentro da cidade de Genebra. Corajosamente se dirigiu ao chefe do Calvinismo Beza convidando-o a abjurar o erro. Beza convenceu-se da verdade da Igreja Católica, mas não se animou a voltar para a casa paterna. Melhor resultado teve em outros lugares. Setenta e dois mil calvinistas abandonaram a seita e voltaram para o seio da Igreja Católica. Pela morte do Bispo Cláudio, a administração da  diocese passou para Francisco. A nova dignidade fez ressaltar ainda mais as virtudes do jovem Prelado. Impelido por um zelo verdadeiramente apostólico, Francisco visitou a pé toda a diocese, visto que o Conselho da cidade tinha-lhe cortado todas as subvenções. Aos fiéis exortava à perseverança e a prática do bem; aos hereges com paciência e mansidão, mostrava-lhes os erros, e em toda a parte estabelecia o culto da Igreja Católica. Mais de uma vez convidou os mais eminentes oradores do Calvinismo para uma discussão pública; porém nenhum deles teve a coragem de medir-se com o Bispo católico, conhecendo-lhe a  força de argumentação.
                                    Nas horas vagas escreveu belíssimos livros religiosos, que têm sido e até hoje são muito apreciados.
                                    Fundou, junto com  Santa Joana Francisca de Chantal a Ordem da Visitação de Nossa Senhora, uma Ordem religiosa feminina contemplativa, que teve a aprovação apostólica e grata aceitação achou entre o povo católico.
                                    Durante vinte anos tinha dirigido os destinos da diocese, e grandes foram os merecimentos de sua hábil e prudente administração, quando Deus houve por bem chamar o fiel servo à eterna recompensa. Negócios urgentes requereram a presença do Biso em Lion, durante os dias de Natal, quando lhe sobreveio uma grave doença. Teve uma congestão cerebral, que lhe paralisou os membros, menos a língua. Entre os primeiros que o visitaram, achavam-se os Padres Jesuítas, aos quais disse: “Estais me vendo num estado, em que de nada preciso, a não ser da misericórdia divina. Peço que m’a alcanceis pela vossa oração”. Perguntado por um deles se estaria pronto a sujeitar-se à vontade de Deus, se ele lhe determinasse a morte, respondeu: “É bom esperar no Senhor: Para mim aquela hora é como qualquer outra. Deus é o Senhor. Que Ele de mim faça o que bem parecer. Nunca tive vontade diferente da sua”.  Dito isto, fez  a profissão da fé, na presença de muitas pessoas, para assim testemunhar, que sempre viveu na fé católica e nela queria morrer. Os santos Sacramentos recebeu-os com muita devoção. Durante os dias da doença permaneceu em contínua oração. Frequentes vezes rezava os seguintes versos dos Salmos: “ Meu coração e minha carne, alegraram-se no Senhor. Por toda a eternidade hei de cantar as misericórdias do Senhor. Quando comparecerei diante da vossa face ? Ó meu Deus, meu desejo a Vós se dirige, e meus suspiros Vós o conheceis. Meu Deus e meu tudo, meu desejo vai às colinas eternas. Purificai-me, Senhor, dos meus pecados; tirai de mim a minha culpa e purificai-me cada vez mais. Senhor, se faço falta ao vosso povo, não recuso o trabalho. Sou um servo inútil, de quem nem Deus, nem o povo têm necessidade.
                                    Quando entrou em agonia, os circunstantes, de joelhos, rezaram a ladainha de Todos os Santos. Á invocação: Santos Inocentes, rogai por ele, Francisco exalou sua bela alma. Era o dia 28 de dezembro de 1622. O Santo tinha chegado à idade de 56 anos.
                                    O coração do santo Bispo foi solenemente transportado para o convento da Visitação em Lion; o corpo descansa no convento da mesma Congregação em Aneci. Os milagres com que Deus glorificou o túmulo do seu servo, são numerosos. O próprio Papa Alexandre VII, que em 1665 inseriu o nome de Francisco no catálogo dos Santos, por intercessão do mesmo ficou livre de um mal incurável. A bula da canonização enumera, entre os milagres provados e documentados, a cura de um cego de nascimento, de quatro paralíticos e a ressurreição de dois mortos.
                                    Em 1923 foi declarado Doutor da Igreja e Padroeiro da Imprensa e dos jornalistas católicos.
Reflexões:
                                    São Francisco de Sales era de índole irascível e intratável. A ira é um vício muito comum, mesmo entre os cristãos. Muitos daqueles que se irritam por qualquer coisa e se excedem em palavras ásperas ou mesmo blasfemas; conhecendo embora seu defeito, em vez  de o combater, como fez São Francisco, se desculpam, dizendo: “este é meu gênio, não está em mim conter-me: sou muito nervoso, etc.” São desculpas do egoísmo, a preguiça e do comodismo. A ira é um dos vícios mais perigosos e causadores de muitos pecados. Se notares em ti uma inclinação para esta paixão não te desculpes com teu gênio, mas trata de modificá-lo, embora isto te custe muito. Observa o conselho de Santo Agostinho que diz: “Se a ira te tentar, resiste-lhe fortemente, e não te deixes arrastar a imprudências e excesso no falar e castigar. Acalma-te primeiro, para então depois falar e castigar. A ira deve obedecer à tua vontade e não vice-versa”. “Cada um de vós – diz São Tiago – seja pronto para ouvir; porém, tardo no falar e tardo para se irar. Porque a ira do homem não cumpre a justiça de Deus” (1, 19).
                                    São Francisco conseguiu uma brilhante vitória sobre seu gênio impetuoso e irascível. Esta vitória alias, custou anos de árduo combate e implacável luta.
                                    São Francisco de Sales é o padroeiro da Boa Imprensa. A Imprensa é uma potência para o bem e para o mal. É uma das mais belas conquistas do gênio humano. Infelizmente o inimigo do homem, o espírito das trevas  apoderou-se deste belo invento, fazendo dele uma arma formidável, para ferir de morte as almas remidas pelo sangue de Cristo. Cidade, país não há, onde a majestade das trevas não tenha ministros, adeptos e apóstolos que, servindo-se da imprensa, infiltram nas almas o veneno da impiedade, da incredulidade, da supertição, da imoralidade. A má imprensa é o polvo, que adstringe a humanidade, num amplexo asfixiador. Cooperador da má imprensa, missionário desta empresa satânica é todo aquele que a favorece e suborna, pela  leitura, pela compra, pela colaboração e pelo auxílio material. Houve quem dissesse que São Pedro se voltasse ao mundo, se dedicaria à missão da boa imprensa. Como católico, deves combater  a má imprensa e em hipótese alguma concorrer para maior incremento – pelo contrário, deves ser amigo e apóstolo da Boa Imprensa. A má imprensa representa a causa de Lúcifer; a Boa Imprensa é a defensora da causa de Cristo.



MEDITAÇÕES DOS SANTOS DE DEUS - VOL.4 -
(SÃO FRANCISCO DE SALES- OS NOVÍSSIMOS DO HOMEM)
http://gloria.tv/?media=141716






MEDITAÇÕES DOS SANTOS DE DEUS - VOL.5 -
(SÃO FRANCISCO DE SALES- NATUREZA DA DEVOÇÃO E DO VERDADEIRO AMOR A DEUS)



http://gloria.tv/?media=141735