29 de maio - Dia de Santa Úrsula Ledochowska
SANTA ÚRSULA LEDOCHOWSKA - 1865-1939
Fundou a congregação das Irmãs Ursulinas do Sagrado Coração Agonizante
Júlia
Ledochowska pertencia a uma família especialmente abençoada. A sua irmã
mais velha, Maria Teresa, era religiosa, fundou uma congregação e foi
inscrita no livro dos santos. O irmão, o padre Vladimiro foi o vigésimo
sexto preposto-geral dos jesuítas . Ela nasceu em 17 de abril de 1865 e
os pais eram nobres poloneses que residiam na Áustria. Até o final da
adolescência viveu nesse país, onde completou os estudos, depois voltou
com a família para o solo polonês, estabelecendo-se na Croácia. Aos
vinte e um anos, ingressou no Convento das Irmãs Ursulinas de Cracóvia,
pronunciando os votos definitivos e tomando o nome de Úrsula em 1899.
Júlia
Ledochowska pertencia a uma família especialmente abençoada. A sua irmã
mais velha, Maria Teresa, era religiosa, fundou uma congregação e foi
inscrita no livro dos santos. O irmão, o padre Vladimiro foi o vigésimo
sexto preposto-geral dos jesuítas . Ela nasceu em 17 de abril de 1865 e
os pais eram nobres poloneses que residiam na Áustria.
Até
o final da adolescência viveu nesse país, onde completou os estudos,
depois voltou com a família para o solo polonês, estabelecendo-se na
Croácia. Aos vinte e um anos, ingressou no Convento das Irmãs Ursulinas
de Cracóvia, pronunciando os votos definitivos e tomando o nome de
Úrsula em 1899.
Ativa
educadora, fundou um pensionato feminino para jovens, promovendo entre
os estudantes a Associação das Filhas de Maria e foi, também, superiora
do seu convento por quatro anos. Foi chamada pelo pároco da igreja de
Santa Catarina em Petersburgo, na Rússia, que na época reprimia toda
atividade religiosa, inclusive as de cunho assistencial, para dirigir um
internato de estudantes polonesas exiladas; nessa função teve de usar
roupas civis para sua segurança. Em 1909, fundou, também, uma casa das
ursulinas na Finlândia onde inovou com um pensionato e uma escola ao ar
livre, para moças doentes, seguindo o estilo inglês, ao mesmo tempo
fundando, na mesma Petersburgo, uma casa das Ursulinas.
A
sua cidadania e origem austríaca a fizeram objeto de perseguição por
parte da polícia russa durante a Primeira Guerra Mundial , tanto que em
1914 se refugiou na Suécia, onde fundou, também ali, um pensionato e uma
escola. O seu grande senso de apostolado a fez fundar para os católicos
suecos o jornal "Solglimstar", editado ainda hoje sob outra direção. Em
1917, foi para a Dinamarca dar assistência aos poloneses perseguidos,
onde permaneceu por dois anos, quando, então, regressou para o seu
convento na Polônia.
Atendendo
um antigo anseio interior, em 1920 separou-se da sua congregação para
fundar uma nova ordem: as Irmãs Ursulinas do Sagrado Coração Agonizante,
com a função de dar assistência aos jovens abandonados e para cuidar
dos pobres, velhos e crianças.
Na
Polônia, devido à cor do hábito, se popularizaram como as "ursulinas
cinzas" e na Itália, como as "irmãs polonesas". A ordem foi aprovada em
1930 e se desenvolveu com rapidez. Quando sua fundadora, madre Úrsula,
morreu, já existiam trinta e cinco casas e mais de mil irmãs. Ela deixou
vários livros, todos escritos em polonês, que foram traduzidos para o
italiano e francês.
Madre
Úrsula Ledochowska faleceu em Roma no dia 29 de maio de 1939, na Casa
mãe da Ordem, que conserva as suas relíquias. O papa João Paulo II, em
1983, a beatificou, numa comovente cerimônia em Poznan, quando visitava a
Polônia. Vinte anos depois ele mesmo a canonizou, declarando ser seu
devoto. O culto em sua homenagem foi designado para o dia de sua morte.